Resumo de Algumas considerações sobre o “modus vivendi”

A vida é engraçada. Quando menos se espera a gente se vê sozinha com a gente mesmo. Eu sempre achei lindo ter muito amigos, entrando e saindo de casa, da vida da gente, mas, de repente estar só é mais saudável. Em especial, para a mente. É saudável se sentir apoiado em seus próprios pensamentos desde que sejam pensamentos puros e bons. Descobri que gente demais “é exagero” afinal a gente nasce sozinho e mesmo com pessoas em volta vai morrer sozinho também. Então pra que fingir que “multidão” é preciso. Só pra dizer que é popular e que muita gente gosta de você? Nem sempre é verdade. Algumas pessoas nos rodeiam porque se sentem seguras, porque gostam de usufruir da nossa companhia e na maioria das vezes por interesse exclusivamente próprio.Disse o “Papai do Céu” em alguma escritura: “Não é bom que o homem esteja só”. Claro que Ele quis dizer o “ser humano” e nisso a mulher está inclusa. Mas o fato é que ás vezes – não sempre – às vezes é necessário estar só. Temos sempre tantos pensamentos atropelando nossa cabeça, tantas dúvidas e receios que é preciso primeiro colocá-los em ordem dentro da gente mesmo pra depois conseguir expressar e dividir com alguém, pedir opinião ou “help”.Sei que muitas oportunidades são colocadas em nossa frente para que sejamos úteis aos outros e o contrário também. Agora pergunto: Será que queremos dividir? Será que estamos preparados para ouvir conselhos? Dizem os antigos que “Se conselho fosse bom não era de graça – vendia-se” e ao mesmo tempo quando a gente está lá no fundinho do poço e vê uma mão estendida é mais que bom. É providencial. É divino. Sim porque se foi Deus que deu esta possibilidade – coisa de Deus é igual coisa divina.As bênçãos vem disfarçadas e às vezes a gente olha com olhos comuns não consegue enxergar. Então quando se sentir sozinho achando que é o apenas o máximo olhe bem pra dentro de você e veja se isto é mesmo o que você está sentindo. Se realmente você se basta. É improvável porque 99% das pessoas não sabem e não conseguem viver por si e consigo mesma o tempo todo. Invariavelmente numa ou outra oportunidade se verá precisando de alguém, carecendo de um palpite, opinião ou apenas um sorriso de acordo daquele assim ”tudo bem, você está indo bem, é isso aí”.A menos que você seja o tal 1% que restou da conta e não precise de ninguém nem pra dizer que realmente “esta roupa ficou muito bem em você ou hoje você está com a pele ótima ou ainda, você falou bonito, parabéns”.Viver é preciso, saber viver é muito importante, mas conviver é muito mais.

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