Manoel de Barros
(Manoel de Barros)
A poesia de Manoel de Barros, o poeta pantaneiro, usa como matéria prima a natureza. Sempre rejeitando os chavões, o lugar comum e as frases feitas busca as fontes primordiais do homem. Berta Waldman falando sobre o poeta coloca que a fim de acompanhar a realidade em estado de metamorfose este mutila a sintaxe, transforma verbos em substantivos e vice versa, mistura palavras de uso regional com outras clássicas, dando plasticidade à linguagem de tal modo que esta parece se tornar pequena e sem importância, humilde. O poeta foi premiado várias vezes. Recebeu o Prêmio Orlando Dantas da Academia Brasileira de Letras em 1940, Prêmio Fundação Cultural do Distrito Federal em 1969, Grande Prêmio da Crítica/Literatura da Associação Paulista de Críticos de Arte em 1990, Prêmio Jabuti de poesia em 1997, Prêmio Nestlé de Literatura em 2004e a Medalha da ordem do Mérito Cultural. Seu primeiro livro foi Poemas Concebidos sem Pecado em 1937. Suas obras:
1937- Poemas concebidos sem pecado
1942 – Face imóvel
1956 – Poesias
1960 – Compêndio para uso dos pássaros
1966 – Gramática expositiva do chão
1974 – Matéria de poesia
1982 – Arranjos para assobio
1985 – Livro de pré-coisas
1989 – O guardador das águas
1990- Poesia quase toda
1991 – Concerto a céu aberto para solos de aves
1993 – O livro das ignorânças
1996 – Livro sobre nada
1998 – Retrato do artista quando coisa
1999 – Exercícios de ser criança
1999 – Para encontrar azul eu uso pássaros: O Pantanal por Manoel de Barros
2000 – Ensaios fotográficos
2001 – O fazedor de amanhecer
2001 – Poeminhas pescados numa fala de João
2001 – Tratado geral das grandezas do ínfimo
2003 – Memórias inventadas: A Infância
2004 – Cantigas para um passarinho à toa
2006 – Memórias inventadas: A Segunda Infância
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