NOVA ARMA CONTRA O PAPILOMA VIRUS HUMANO - HPV - PARTE I
(Wyara E; J; Castro Mesquita (Departamento de Biologia e Biomedicina; Universidade Católica de Goiás)
Wyara E,J, Castro Mesquita (Departamento de Biologia e Biomedicina, Universidade Católica de Goiás e Núcleo de Pesquisas RepliconO câncer de colo do útero está frequentemente associado ao papilomavírus humano (HPV), um vírus de DNA que tende a se instalar no tecido epitelial mucoso. Os exames ginecológicos de rotina são importantes para detectar esse tipo de infecção, mas a confirmação e a definição do tipo de vírus só são possíveis por meio de exames moleculares. Uma vacina contra o HPV desenvolvida recentemente tem apresentado resultados positivos, aplicando-se, no entanto, a mulheres que não tiveram contato com o vírus. Embora essa vacina seja um grande avanço na busca da cura do câncer de colo uterino, exames preventivos e sexo seguro ainda são as melhores formas de prevenção.Altamente prevalente, o HPV é detectado em 10% a 20% da população sexualmente ativa entre 15 a 50 anos. Nos órgãos genitais, manifestam-se de duas formas: por meio de verrugas (que podem aparecer na vagina, no pênis ou no ânus) ou de uma forma microscópica que costuma infectar o pênis, a vagina e o colo do útero. No Brasil, o câncer de colo uterino é o segundo tipo mais freqüente de neoplasia em mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama. Em algumas regiões do país, como o Norte e o Nordeste, a incidência daquele tipo de tumor está entre as mais altas do mundo.Em humanos, já foram descritos mais de 100 tipos de HPV, dos quais aproximadamente 30 infectam a mucosa genital. Alguns são considerados de baixo risco oncogênico (HPV 6, 11, 42, 43 e 44); outros de alto risco oncogênico (HPV 16, 18, 31, 33, 35, 45, 51, 52 e 56).
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