A Boa Ideia de Suzana
(Ministerio de Criancas)
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A BOA IDÉIA
DE SUZANA
A história que segue mostra como Suzana escolheu
fazer o que agrada a Jesus.
Suzana
olhou alegremente ao seu redor e para os pequenos convidados. – Faço sete anos
hoje! Disse ela. Dentro de um ou dois minutos abrirei meus presentes de
aniversário. Então encontrarei o relógio de pulso que o papai e a mamãe
prometeram dar-me, quando eu fizesse meu sétimo aniversário!
Suzana
desatou fitas azuis, fitas amarelas, fitas cor-de-rosa – um verdadeiro
arco-íris de fitas. Quão interessante era ter uma festa de aniversário!
- Trouxe-te um jogo para
limpeza de casa de verdade! E Leti sorriu para Suzana, enquanto os negros
cachos lhe dançavam pela face. – Olha, Sue! Leti ajudou Suzana a desembrulhar o
pequenino esfregão para a limpeza do pó, o vidrinho com óleo para a limpeza de móveis, e foi Leti quem colocou em
Suzana o lindo aventalzinho estampado de flores alegres. Até havia um pequeno
espanador, e uma vassoura!
- Você agora pode arrumar
seu próprio quarto, Suzana, disse-lhe a mãe, sorrindo.
Suzana
acenou com a cabeça.
Ajudar a mamãe agora seria coisa realmente bem
interessante.
Tinha
somente mais um presente a desembrulhar e esse devia ser o relógio de pulso.
Havia numa caixa cor-de-rosa e prateada. Havia realmente um relógio! E aí
Suzana viu Nete, com seu engraçado narizinho chato, espreitando pelos vãos da
cerca. Neti parecia estar fazendo o possível para não chorar! Não vou convidar
Neti Almeida, vai se desfazer em pranto
e molhar todos os meus presentes, e portar-se mal, dissera Suzana a sua
companheira predileta Leti. Esta concordara
com ela...
Suzana voltou
as costas para a cerca, e fez de conta que Neti fora embora. Começou a brincar
de “lenço-atrás” com as outras crianças, mas, por mais que fizesse, não podia
achar graça no brinquedo. Não, não havia graça alguma. Até Leti não demonstrava
vontade de brincar, e olhava triste para Neti.
Durante
toda a manhã Suzana excluíra Neti da mente. No dia anterior, quando sua mãe lhe
dissera bondosamente: - Querida Suzana, não gostaria você que Neti tomasse
parte, amanhã, na sua festinha de aniversário? Suzana batera o pé e dissera: “Não!”.
A mãe estivera
muito ocupada, fazendo os bolos para a festinha, e arranjando os brinquedos e
outras coisas, mas parara para dizer: - Temo que você magoe Neti, Suzana. Bem
sei que lhe prometi que poderia escolher os companheiros que desejava que
viessem no seu aniversário, mas não seria melhor que qualquer hora, hoje, você desse um pulo e
convidasse Neti? Ela, certamente, não assiste a muitas festas de aniversário, e
haveria de gostar bastante se a convidasse. Não espere que lhe traga um
presente, querida, porque seus pais são muito pobres.
Tão
ocupada estava a mãe de Suzana com os planos da festinha, que se esqueceu de
Neti, justamente como Suzana esperava que acontecesse.
- Convidou
Neti? Perguntou-lhe a mãe. (Suzana pendeu a cabeça e corou de vergonha, pois
ela e Leti haviam rasgado o lindo cartão cor-de-rosa do convite reservado para
Neti.) Confiei na minha pequena, senão eu mesma tê-la-ia convidado, disse
gravemente a mãe de Suzana, demonstrando estar bem triste.
Suzana sentiu-se muito mal. Ali estava ela,
com os presentes empilhados ao seu redor e o belo relógio de pulso no braço a
fazer tique-taque, mas não tinha nem um pouco de alegria. Nem um pouco! Suzana
sentiu como se fosse a menina mais infeliz do mundo, pois repentinamente vira quão egoísta tinha
sido, quão falta de bondade para com Neti. Todos podiam ver Neti choramingar
agachada atrás da cerca, procurando ver a mesa de aniversário!
Foi nesse
momento que Suzana teve a boa idéia.
Girou
velozmente, e correu o mais depressa possível até o passeio e ao redor da
cerca, até encontrar Neti. – Venha para a festa! Suzana tomou na sua à mão de Neti, apertando-a com satisfação. Quão bem
se sentia agora!
- Vou
dar-te o meu aventalzinho branco. Neti quero dizer que será seu mesmo... Já fiz
sete anos hoje; sete, realmente! E
Suzana meditava, enquanto cortava um
pedaço do bolo de aniversário para Neti. “Não posso continuar a ser mesquinha para ninguém,
porque estou quase moça!”.
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