II Samuel
(Samuel)
II Samuel, (hebraico: ' ????????? ?' Shemuel Bet) também chamado "Segundo Livro de Samuel" ou "2 Samuel". Trata-se do segundo de dois livros (1 e 2 Samuel) dos Livros históricos do Antigo Testamento da Bíblia, e um único livro na Bíblia Hebraica (Tanak), sendo que não estavam separados no cânon hebraico original. Junto com I Samuel abrange um período de aproximadamente 140 anos (cerca de 1180 a 1040 a.C.). Possui 31 capítulos.
Divisão do livro original. Acredita-se que este livro formava originalmente uma só obra com I Samuel, I e II Reis. A primeira parte teria sido escrita por Samuel, mas o restante por Natã e Gade. O enorme tamanho deste único rolo, composto por um dos escritores, deve ter levado à sua divisão arbitrária em quatro partes, num tamanho de mais fácil manuseio. Assim, tanto a Septuaginta grega como a Vulgata latina, o chamam de I e II Samuel ,I e II Reis, respectivamente, e I e II, III e IV Reis, reconhecendo que trata-se de uma divisão posterior.
Conteúdo. II Samuel conta a história de Israel a partir da morte de Saul (II Sam. 1-20) e o subseqüente reinado de Davi, com um suplemento no final.(II Sam. 21-24). Em outras palavras, abrange, com seu livro irmão (I Samuel), o período que vai desde o estabelecimento de uma monarquia formal ate o fim do reinado de Davi. Inclusive um período de guerra civil, o transporte da Arca da Aliança a Jerusalém, o relato do pecado de Davi, um cântico de ação de graças, e a promessa de Deus sobre a descendência do rei. Digno de nota é a franqueza dos escritores, que não passam por alto nem mesmo os pecados e as faltas do Rei Davi. Segundo o relato, Deus fez uma promessa a Davi: “A tua casa, porém, e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre.” (2 Samuel 7:16) Alguns destaques de II Samuel são: (1) O início do reinado de Davi ( 1:1–4:12); (2) Davi reina em Jerusalém (5:1–6:23); (3) A aliança de Deus com Davi (7:1-29); (4) O domínio de Davi se estende por todo Israel (8:1–10:19); (5) O pecado de Davi contra Jeová (11:1–12:31); (6) Graves problemas na família de Davi (13:1– 18:33); (7)Os últimos dias do reinado de Davi (19:1–24:25).
Aspectos religiosos. Assim como acontece com outros livros históricos do Antigo Testamento, mediante a mera leitura se evidencia que I Samuel não foi escrito com mero objetivo histórico, mas sua narração está fortemente ligada ao interesse religioso da antiga nação de Israel, e do seu Deus Jeová. Além disso, o registro está em completa harmonia com o restante das Escrituras. O objetivo da união das 12 tribos, para maior glória de Jeová teria fracassado se não fosse o êxito da escolha do sucessor de Saul, Davi, monarca ideal do ponto de vista do cronista bíblico. Já Salomão e outros Reis posteriores mereceram a reprovação dos escritores de Crônicas e Reis. Depois da reprovação de Saul, chega a fidelidade de Davi, nome que foi eleito como modelo de liderança esperado por Jeová. Sua autoridade não se compara com nada antes dele. De sua semente nasceria o Messias e esta promessa de esperança messiânica se estende por todos os tempos, até se consolidar com a vinda do Messias (Jesus Cristo). Os seguintes versículos das Escrituras Gregas Cristãs (o Novo Testamento) relacionam-se com II Samuel: “Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai; e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”. – Lucas 1:31-33
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