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poesia para romanticos
(pablo D.; Seltzer)

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E morto tantas vezesE morto tantas vezes que cheguei a odiar a vida. Talvez seja minha maneira de escapar dos fracassos. Me têem ferido tantas vezes que já não sangram as feridas, e me têem posto tantas travas que me custa cada passo. E morto tantas vezes que não sei se agora estou vivo. Talvez sou uma alma errante que perambula solitário, e provavelmente morto ou vivo seja o msmo se não há nada na vida que me mantenha ligado. E morto tantas vezes que já não sei agora se agora estou morto. Nada há que possa ressucitar-me, se cada vez é mais difícil manter os olhos abertos e não encontro ponto fixo onde manter o alvo.E morto tantas vezes que a própria vida me dá medo, é que os golpes da vida de verdade me pegam forte e morro a cada noite com as flechadas da recordação. E outra vez voltam a vida o desejo de voltar a ver-te.Morto tantas vezes que a morte se tornou minha amiga, e de vez em quando me convida á sua morada, e quando estou morto meu coração diz que se estou vivo outra vez sua ausência me mata.E morto tantas vezes que a vida é minha inimiga e sozinho volto as vezes a brincar com teus fantasmas.Talvez quando deixares de ser minha vida e de vez deixar morrer minha alma.



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