Gibis
(Alexandra Fernandes; Leandro Quintanilha)
Os quadrinhos conjugam dois dos principais elementos da comunicação humana: o desenho e a escrita. Por isso são um jeito tão bacana - e popular - de se contarem histórias. Para crianças, funcionam ainda como introdução ilustrada à literatura. E à história, à geografia, à matemática..."Histórias em quadrinhos são um meio de aprendizado multidiciplinar", afirma o pesquisador DJ Carvalho, autor de A Educação Está No Gibi. Isso vale da alfabetização à faculdade, em qualquer classe social. Uma história quadriculada pode, por exemplo, narrar a viagem de um herói rumo ao antigo Egito ou para dentro de um átomo, de acordo com a aula do dia. E hoje os gibis são o trabalho de muita gente. A Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, e a Puc do Rio Grande do Sul estão criando cursos de graduação em HQ ( histórias em quadrinhos ). Faz sentido Alem de gostosas de ler, as histórias em quadrinhos combinam arte, conhecimento e discussões sobre ética. "É que muitos heróis encerram conceitos filosóficos", diz o arquiteto - e voraz leitor do genêro - Rafael Brandâo. Esses semi - deuses contemporâneos têm superpoderes, é verdade, mas também superfragilidades. Sempre há uma criptonita. "Mas, dotados de habilidades especiais, eles se sentem responsáveis pela humanidade". É por isso que enfrentam os vilões mais horripilantes. Há nisso uma metáfora aplicável ao uso dos talentos pessoais para o bem comum. Heróis, no fim das contas, praticam um trabalho voluntário. E todos temos nossos superpoderes, certo?
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