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VI – O universal sem totalidade, essência da cibercultura. In: CIBERCULTURA
(Pierre Levy)

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VI – O universal sem totalidade, essência da cibercultura. In: CIBERCULTURA – Pierre Levy

A cada dia que passa mais pessoas aderem a rede, novas máquinas são conectadas ampliando o ciberespaço. O coberespaço se constrói numa espécie de “caos”, de desordem. O “universal sem totalidade” constitui a essência da cibercultura. Todos os elementos componentes do ciberespaço continuarão integrando e interconectando, construindo sistemas cada vez mais interdependentes. O sistema digital é universalizante não somente em si, mas possibilita ainda a integração de outros fenômenos técnos-sociais com tendência mundial de integração como: as finanças, o mercado, as pesquisas científicas, as mídias e os transportes. A tendência é uma integração das informações, das máquinas e dos homens a nível global. A emergência do ciberespaço terá um efeito tão grande nas comunicações quanto teve a escrita em seu tempo. A invenção da escrita trouxe a pretensão de universalidade. Fez produzir toda uma tecnologia de recepção das mensagens (gramáticas, dicionários) e uma tecnologia da emissão para que pudesse circular universalmente. Também, as mídias de massa como: rádio, cinema, televisão e imprensa tem caráter e pretensão de universalização. Cada conexão estabelecida no ciberespaço aumenta a heterogeneidade.



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