LABORATÓRIOS DE PESQUISAS MIGRAM PARA CHINA E ÍNDIA
(Jerson)
LABORATÓRIOS DE PESQUISAS MIGRAM PARA CHINA E ÍNDIA
Thiago Romero
As atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), requisito básico para a inovação tecnológica, estão se tornando globais e, por isso, os investimentos para sua implementação não estão mais circulando apenas entre países da Europa, nos Estados Unidos ou Japão: há muitas empresas migrando para o território fértil de potências emergentes como Índia e China.
MIGRAÇÃO DOS LABORATÓRIOS - "Nos últimos cinco anos, os dois países, que tinham cerca de 200 laboratórios de P&D implementados em indústrias, ganharam pelo menos outros 600, o que lhes permite ter planos ambiciosos para o futuro. Sobretudo na China, cada uma dessas fábricas pode ser considerada uma universidade que investe em tecnologias de patentes e em cursos de administração das inovações", disse Kent Hughes, diretor do Programa de Ciência e Tecnologia: América e a Economia Global, do Woodrow Wilson International Center for Scholars, instituto voltado ao debate de políticas públicas para a inovação sediado em Washington, Estados Unidos.
Hughes afirmou que são muitas as possibilidades de cooperação em P&D entre o Brasil e os Estados Unidos em vários setores industriais, com destaque para fármacos, medicamentos, saúde e nanotecnologia.
"A China já está em segundo lugar no ranking mundial de publicações científicas sobre nanotecnologia, ficando atrás apenas dos norte-americanos", disse o especialista, que coordena estudos sobre sistemas de inovação na China e na Índia.
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