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CARIOCAS SÃO OS QUE MENOS FAZEM SEXO
(Fernanda Nidecker ; Jornal do Brasil)

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CARIOCAS SÃO OS QUE MENOS FAZEM SEXO Corpos malhados, sol, praia e natureza harmoniosa. Engana-se quem, até agora, acreditava que este cenário descontraído, tão comum no Rio de Janeiro, seria o bastante para envolver homens e mulheres numa irresistível atmosfera sexual. Pesquisa divulgada pelo Projeto Sexualidade, da Faculdade de Medicina da USP, e antecipada pela coluna do jornalista Ricardo Boechat revela que os cariocas têm o pior desempenho sexual do Brasil: fazem sexo apenas duas vezes por semana. Coordenado pela psiquiatra Carmita Abdo, o Estudo da Vida Sexual do Brasileiro entrevistou 7.301 pessoas, entre 18 e 70 anos, em 11 Estados das cinco regiões brasileiras. Com um questionário de 87 perguntas, a pesquisa mostra ainda que a mulher carioca é a que menos faz sexo e a que mais trai os parceiros. Das entrevistadas, 34,8% admitiram ter pulado a cerca. Mais recatadas, as paranaenses são apontadas como as mais fiéis. Entre os homens, os baianos são os que mais traem (64%), apesar de o índice dos cariocas não ficar muito atrás (57%). Na freqüência sexual, o estudo aponta os cariocas como bons apenas de lábia. Na cama, só a fama. Com média de 2,35 vezes por semana, os habitantes do Rio ficam no fim da fila, atrás inclusive dos paulistas, que também não tiveram performance brilhante. São Paulo ficou em 11º no ranking, com média de 2,7. Quem levou o troféu de campeão nacional em performance sexual foi Pernambuco, com média de 3,55 relações sexuais por semana, encostado no Rio Grande do Norte, com 3,5. Em terceiro lugar vem Mato Grosso do Sul, onde homens e mulheres apresentaram resultados díspares: enquanto eles dizem ''cumprir os trabalhos'' quatro vezes por semana, a média delas fica em 2,7 vezes. Carmita Abdo diz que o resultado do Rio, ''apesar de causar espanto'', não representa um problema para os cariocas. - Isso mostra maturidade em relação ao sexo. Os cariocas estão mais exigentes com o corpo e, portanto, querem parceiros à altura, preocupados com o bem-estar e a beleza física. Quantidade é o que menos importa - afirma a coordenadora do estudo, enquadrando o Rio dentro da média nacional, de duas a três relações por semana. Ícone da beleza carioca nos anos 60, Helô Pinheiro, a garota de Ipanema, se disse ''abismada'' com os resultados da pesquisa paulista. Aos 58 anos e mãe de quatro filhos, a musa ainda provoca suspiros por onde passa e afirma que o Rio tem um ambiente propício para o sexo. - É muito estranho, mas serve de alerta. As pessoas cultuam tanto o próprio corpo que se tornam mais individualistas e preferem o sexo solitário - avalia. O ex-jogador de futebol Renato Gaúcho discorda dos números. Criado no Rio, onde colecionou histórias de conquistas, ele afirma que sexo é a melhor coisa da vida e deve ser feito todos os dias. - Neste campo, marquei mais gols que o Pelé - lembra o ex-jogador, gabando-se da performance sexual e afirmando que as cariocas ''gostam muito de sexo''. A sexóloga Regina Navarro Lins, colunista da revista Vida, do JB, recebeu com tranqüilidade os resultados sobre a freqüência sexual dos cariocas: - Se levamos em conta os tabus que a sociedade ocidental sustenta em relação ao sexo, a média é bem razoável. O mais importante não é o número de relações, mas a qualidade do sexo. E quando se trata desse assunto, as pessoas tendem a mentir para mais. Tomara que tenham dito a verdade.



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