HENRY MILLER : LITERATURA ERÓTICA NO CINEMA
(JuareizCorreya)
HENRY MILLER : LITERATURA ERÓTICA NO CINEMA Quem viu o filme "Henry e June", de 1990, do mesmo realizador de "A insustentável leveza do ser", teve a oportunidade de conhecer um pouco mais as vidas de duas personalidades da literatura moderna mundial : Henry Miller e Anais Nin, a June, companheira de Miller, formam o singularíssimo triângulo amoroso que tem o elemento complementar, noutro ângulo - o marido de Anais Nin, Hugo. O filme é criado a partir do relato da escritora, também norte-americana, que vivia em Paris, ambiente da narrativa amorosa. Desse modo, a cena principal é naturalmente focada em Anais Nin. Henry Miller, com toda a marca da sua forte personalidade, é parte da visão da escritora, não é ele mesmo a figura pela qual, quadro a quadro, as cenas são montadas e integradas. Nem por isso o filme deixa de ser bonito e emocionante. Mas o próprio cinema, ao colocar Henry Miller na tela, fica a nos dever mais desse personagem completo e inesgotável, criador de uma das páginas mais vigorosas da literatura universal, autor definitivo do Século XX. A literatura de Henry Miller no cinema poderá oferecer ao mundo uma leitura erótica cinematográfica mais próxima do ideal humano. As suas palavras, poéticas e proféticas, a sua visão do Homem, em sua inteireza, renovaram a concepção da sexualidade e o verdadeiro sentido da vida. O filme "Henry e June" narra um período da vida de Henry Miller em Paris, onde ele escreveu, em 1931, o seu primeiro romance - TRÓPICO DE CÂNCER -, publicado pela parisiense Editions du Chene. Lançado em 1934, o livro (basicamente centrado nas suas memórias novaiorquinas) foi proibido, por muitos anos, nos Estados Unidos, e fez sempre sucesso na França.
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