Memórias Da Rosa
(Saint-Exupery, Consuelo de,)
" A gente corre o risco de chorar quando se deixa cativar".
A Sra .Consuelo de Saint-Exupery soube como ninguém o significado dessas frase aparentemente tão simples que correu o mundo e se transformou em sinônimo de declaração e manifestações de dúvidas quanto aos sentimentos, tanto os de amor quanto os de amizade (?) Consuelo viveu as loucuras da paixão e as doçuras do amor. Foi rosa, espinho estrela, e musa inspiradora do homem que conquistou seu coração, sua alma e sua vida. Esse homem não era ninguém mais que o escritor, conhecido como Saint Exupery,que tinha um nome quilométrico conforme sua genealogia de nobre europeu, e que viria ficar conhecido no mundo inteiro com livros de pensamentros filsóficos o mais conhecido - e desenhos toscos chamado " O Pequeno Príncipe"
Consuelo foi a ùnica mulher do "Conde Sain-Ex" mas não sua única paixão. Seu "Pequeno Príncipe" cultivava rosas num planeta imaginário, ela amargava as dores da solidão, as humilhações de uma infidelidade permanente e as incertezas do dia seguinte. É o relato, comovente, de Consuelo em " Memórias da Rosa". Uma salvadorenha, pequena e frágil que conquistou o amor de Antoine de Saint -Exupey - um nobre europeu, - e que nunca foi aceita, nem pela família do marido a quem sempre foi fiel apesar de todas os vexames a que era submetida - nem pela sociedade, que a considerava uma intrusa na vida de Saint-Ex., já então escritor conhecido. Difícil é encontrar adjetivos que possam qualificar de forma inerrônea, uma mulher que ciente dos obstáculos, procurou transpô-los e, numa amorosidade total, sobreviveu às tentativas de aniquilamento de sua personalidade, acalentada pelas lembranças dos tempos de felicidade e pelo fervor em ter, de novo, o seu "Tonio". Na despedida, para a missão da qual "Tonio" não voltaria, - como suspeitar? a comovente transcrição de Consuelo: " Apertando-me em seus braços, quando me disse adeus antes de voar " (...)sua voz ficou em meus ouvidos. Eu a ouço como as batidas do meu coração. Eu a ouvirei sempre! - Não chore, meu amor, é belo o desconhecido quando vamos descobrí-lo..." - " todo dia você me escreverá duas ou três linhas e (...) " não estaremos separados porque você é minha mulher por toda a eternidade e nós choraremos juntos a distância dos dias que passaremos sem vermos as mesmas coisas". Consuelo passou vinte anos chorando e relembrando! Certamente olhava para as estrelas e recordava as últimas palavras dessa despedida" (...) "dê-me seu lencinho para que eu escreva nele a continuação do Pequeno Príncipe. No fim da história você nunca mais será uma rosa com espinhos, mas sim a princesa de sonho que está sempre esperando o Pequeno Príncipe e lhe dedicarei esse livro".
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